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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

Bem pessoal...

por António, em 23.10.14

...sintam-se à vontade para me começar a tratar por Mestre!

A dedicar-me em força...

por António, em 02.07.14

...ao meu relatório final!

 

Ando desaparecido destes lados mas tudo tem uma justificação, ando dedicado ao meu relatório final - que devia estar bem mais avançado - mas já vai tendo conteúdo. Mais 60 páginas e está pronto! 

Se alguém se disponibilizar para fazer isto está à vontade, é só contactar!

A propósito dos exames nacionais!

por António, em 17.06.14

Realizou-se esta terça-feira o exame nacional de Língua Portuguesa do 9º ano e como já é comum os jornalistas vão para a porta das escolas saber como correu. 

Geralmente os alunos queixam-se da dificuldade dos exames e que Os Lusíadas ou O Auto da Barca do Inferno são textos muito complicados e que nem deviam estar no programa e tal. Desta vez não houve textos e surpresa das surpresas, os alunos queixaram-se da falta que as obras fazem ao exame. Suponho que faziam questão de interpretar os autores que integram o plano de estudos do 9º ano e foi-lhes negado tal prazeroso deleite!

Por entre as queixas os alunos afirmaram ainda que a gramática era demasiado fácil e segundo afirmou uma das alunas ao JN "estudei bué horas, revi a gramática toda e, afinal, as perguntas eram muito fáceis. Até um aluno do 6.º ano conseguia responder a este exame". E eu que já não conseguia imaginar coisa mais fácil do que o exame do ano que passou.

Ora no meu tempo quando uma coisa era demasiado fácil nós não andávamos a espalhar aos sete ventos o quão fácil era, porque certamente haveria um difícil a caminho. Verdade seja dita também nunca havia nada fácil, especialmente os exames.

E já agora, que tipo de alunos anda o país a produzir? Fazem-se exames de ano para ano mais fáceis porquê? É com o medo de que o abandono escolar aumente e os nossos números sejam maiores do que os da União Europeia? É para mostrar ao mundo que o nosso sistema educacional resulta e temos grandes percentagens de alunos no ensino secundário? 

Espera-se que o ensino superior não comece a dar facilidades destas. Se for para dar avisem-me que eu congelo a minha matricula e apresento a minha tese quando for mais fácil!

Despedida...

por António, em 08.05.14


Algures no mês de setembro de um qualquer passado ano que se pode recordar como se ontem mesmo tivesse acontecido, e à semelhança de centenas de outras histórias, fiquei eu, sozinho numa cidade desconhecida e onde não conhecia ninguém. Abandonado à minha timidez e resignado a uma espécie de sentido de missão fiquei ali. A centenas de quilómetros de casa. Desabafando por entre mensagens de texto e distraindo com um ou outro filme. Mas a noite tinha demasiadas horas. 

Entretanto as pessoas foram aparecendo, umas melhores, outras piores e outras para ficar. Fui aprendendo a conhecer o que me rodeia e quem me rodeia. Fiz amizades que não creio serem possíveis de destruir. Conheci pessoas desprezíveis e pessoas formidáveis. Amei como quem ama amigos, amei como quem ama irmãos. Dei tudo o que podia por quem mereceu, porque deram sempre mais por mim. 

E hoje, no dia em que nas escadas da Sé Velha de Coimbra milhares se despedem desta vida, eu estarei entre eles recordando todos os grandes momentos e as pessoas que fizeram com que a minha vida académica fosse como foi. Todos os agradecimentos são curtos para todos estes anos de sincera felicidade. 

Com um carinho especial recordo todas as pessoas que passaram pala minha vida durante a minha licenciatura em Viseu. Com o mesmo carinho recordo os que no mestrado em Coimbra me receberam e me integraram em já existentes círculos de amizades.

A vós levanto mais uma vez o meu copo. Um brinde às boas pessoas por todos os momentos, às más por me ensinarem a crescer e aos que hoje comigo erguem o copo, por cá estarem!

Resquícios de uma aula de história...

por António, em 04.04.14

A revista Time interessou-se por fazer uma reportagem sobre Portugal, mais concretamente sobre quem na altura estava aos comandos do país, António de Oliveira Salazar. Ora, como bom português e dotado de um egocentrismo que o acompanhou até ao útlimo dos seus dias, Salazar acreditava plenamente que a revista reconheceria o seu regime como um exemplo para o mundo e acedeu à realização da reportagem. Já a Time teve uma visão diferente do regime Salazarista e deu destaque de capa ao ditador português:

"Salazar de Portugal, o decano dos ditadores"

Por outras palavras, Salazar era o mais antigo ditador da Europa. Escusado será dizer que a revista foi proíbida em Portugal. E pronto foi isto que retive em três horas de aula, ainda assim pouca gente sabe da existência desta capa. 

Algo vai mal...

por António, em 13.03.14

É revoltante chegar a Coimbra e ver como as pessoas olham de lado um grupo de praxe. Os caloiros não estavam mais do que a divertir-se na companhia de doutores, havia risos e corridas. E as pessoas que esperava na paragem pela "carreira" olhavam de lado e teciam comentários. É suposto que Coimbra seja onde nasceu a praxe, é mais do que comum grupos de trajados, caloiros a cantar, noites de praxe, mas por alguma razão já deixou de ser normal praxar e ser praxado. As pessoas que viam divertidas a praxe agora marcam presença para combater este flagelo, porque o que há um ano era divertido hoje é humilhação, se há um ano os trauseuntes incentivavam hoje pedem misericórdia pelos pobres caloiros que estão ali a ser humilhados enquanto se estão a rir. Até esse riso deve ser obrigatório. Contra mim escrevo, mas algo vai mal quando as pessoas dizem o que a comunicação social diz, as pessoas mergulharam numa ignorância tal que não conseguem formalizar uma opinião própria, só o que se diz na televisão é que conta, o que sai nos jornais é a única verdade. Se toda a comunicação social der uma notícia falsa toda a população a considera verdadeira e absorve a opinião dos média (que já não sabem o que é isenção). É este o retrato de uma sociedade cada vez mais hipócrita e com graves problemas de anorexia mental.

Recordar.....

por António, em 11.03.14

Passou quase um ano desde que fiz esta reportagem, e quase três que deixei Viseu. E ainda assim cada vez que vejo estas imagens fico cheio de vontade de voltar a viver outra vez os maravilhosos três anos que lá passei. Relembrar todos os quantos conheci, reencontrar todas as amizades que fiz. Viseu deu-me grandes alegrias, fez-me crescer, trouxe-me pessoas para a vida. Viseu apaixonou-me...

(Eu sei que pode ser um pouco egocêntrico da minha parte mostrar um trabalho meu e não um dos muitos que foram feitos sobre o mesmo tema, mas este tem um sabor especial e modéstia à parte está mais completo do que alguns que passaram pelas televisões) 

Amanhã é a sério!!!

por António, em 23.02.14

 

 

 

Título já tem. Agora faltam as 60 a 100 páginas de conteúdo, de profunda pesquisa e reflexão. Se eu deixar de aparecer por aqui devo estar diluído no meio das últimas folhas do meu moleskine...

É castigo, só pode...

por António, em 19.02.14

Neste semestre tenho uma, apenas uma cadeira para fazer. Dá-se o caso que as aulas são às quintas-feiras entre as 17 e as 20 horas. Nada de estranho, não fosse o caso de o Benfica se estrear na Liga Europa amanhã às 18 horas frente ao PAOK da Grécia. Jogo em que não temos Garay, Gaitán e Cardozo, mas por outro lado, temos o Sálvio, dos melhores extremos que se viu nos últimos anos a jogar em Portugal. 

Estou mesmo a ver que a minha aula vai ser maioritariamente passada a consultar o resultado do jogo no telemovel e a roer as unhas enquanto não sei o que se passa dentro daquele campo, a contorcer-me naquele nervoso miúdinho enquanto o jogo decorre.

Tenho pena de não conseguir ver o jogo, mas acredito na vitória, "porque nós somos Benfica!"

 

Apesar do video ser para o jogo do Sporting a mensagem está lá, aliás está em todos os videos do Guilherme Cabral...