A modesta equipa do Córdoba (Espanha) utilizou pela primeira vez na história do futebol um sistema que transmite a visão que o jogador tem dentro do jogo. Através de uma câmara na camisola pode ter-se uma visão semelhante à do jogador, seja do terreno, espaço livre, etc. Esta tecnologia inclui ainda o batimento cardíaco e a velocidade instantânea do jogador.
Uma tecnologia deste tipo pode trazer uma nova forma de se ver e pensar futebol. A interactividade permitiria, por exemplo, ao treinador corrigir posicionamentos. Permitia a quem via ter a visão que o jogador tem quando marca um golo. Entre muitas outras oportunidades por explorar.
É quase perturbador perceber que no mundo atual já pouca gente vive sem tecnologia, a internet faz parte do dia a dia de quase todos nós (40% da população mundial já tem acesso à internet). O simples telemóvel ou o computador são já essenciais na maioria dos trabalhos, ou vida pessoal. Todo este aumento não acarreta apenas vantagens. A utilização da tecnologia causa perturbações nos seus utilizadores e segundo o DSM (manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais) há oito novas perturbações associadas ao consumo excessivo da técnologia:
Síndrome do toque fantasma
Este síndrome caracteriza-se pela sensação de que o nosso telemóvel está a tocar, e, quando, vamos confirmar quem nos está a ligar ou a enviar mensagem percebemos que ninguém estava a fazer nenhuma das duas coisas. Segundo o livro iDisorder, 70% dos utilizadores de smartphones afirma ter vivido tal experiência.
Depressão devia ao Facebook
Não se pode considerar ser uma depressão que necessite de acompanhamento médico, mas observando o nosso feed de notícias diáriamente há sempre (ou quase sempre) alguém com estados depressivos, frases profundas etc. Ora, essa mesma depressão exposta nas redes sociais é causada, essencialmente, pelas redes sociais, mais concretamente causada pela excessiva interação social online, o que pode provocar sentimentos de isolamento, inutilidade, comparação da nossa vida com a dos outros, falta de energia, falta de sono, etc.
Um estudo da Universidade de Michigan demonstra que o grau de depressão entre os jovens, está correlacionado com o tempo que gastam no Facebook. Isto pode dever-se a que, por norma, as pessoas tendem a colocar coisas boas, férias, vida descansada, carros, casas, promoções no trabalho, festas, etc. Assim, facilmente nos comparamos com os outros e temos tendência a desvalorizarmos a nossa vida.
Dependência a jogos online
Os jogos online tem de ser aditivos, caso contrário ninguém os jogava. O pior é quando não se consegue controlar essa dependência e temos a necessidade de estar sempre a jogar e, consequentemente, negligenciamos as tarefas básicas do ser humano como dormir, comer, tomar banho, etc. Um estudo realizado em 2010, na Coreia do Sul, demonstra que cerca de 18% dos jovens entre os 9 – 39 anos sofrem de dependência de jogos online. Existe mesmo uma lei, Lei Cinderela que limita o acesso aos jogos entre a meia noite e as 6h da manhã para os utilizadores menores de 16 anos.
Nomophobia
Esta perturbação, de nome pomposo, pode descrever-se pela ansiedade causada devido a não termos acesso ao dispositivo móvel ou Internet. Imaginem-se num local onde não possam levar o vosso telemóvel/tablet/pc, ou até que ficam sem bateria. Uma vez que estamos habituados a ter acesso a estes equipamentos, é difícil conseguirmos lidar com o facto de não os termos. Nomophobia surge da apreviatura de Mobile Phobia que significa ficar medo de ficar sem telemóvel. E essa ausência causa-nos ansiedade, sendo mais significativa nos utilizadores mais intensivos.
Mas não há caso para alarmes, já existe forma de tratamento no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.
Cybersickness - náusea digital
Depois de olhar-mos durante demasiado tempo para determinados ambientes gráficos ao voltar à realidade sente-se, por vezes, uma espécie de vertigem/tontura. Demasiada cor e estímulos visuais podem mesmo desencadear conflitos nos circuitos cerebrais e levar a convulsões. O termo, designado cybersickness, surgiu em 1990 para descrever a sensação de desorientação sentida por utilizadores iniciantes dos sistemas de realidade virtual. Actualmente não é bem para iniciante, será mais para os excessivos!
Dependência da internet
Semelhante aos jogos electrónicos, a dependência da Internet caracteriza-se pela vontade constante de acedermos à Internet. Sendo sintomas da dependência da internet:
-Preocupação excessiva com a internet;
-Necessidade de aumentar o tempo online para ter satisfação;
-Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;
-Presença de irritabilidade e/ou depressão;
-Quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet serve como forma de regulação emocional);
-Permanecer mais online que o programado;
-Trabalho e relações sociais em risco pelo uso excessivo;
-Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas online.
Cybercondria - hipocondria digital
Cada vez é mais comum o auto diagnóstico de doenças com base na internet, isto é, à mínima dor o que nos surge na ideia é ir à internet ver o que pode ser! Por norma surgem sempre os resultados mais assustadores associados aos nossos sintomas!
O efeito google
Sim, o google também já tem a própria doença, creio que não lhe falta mesmo nada agora! Basicamente esta perturbação torna as pessoas mais limitadas, isto porque, uma vez que podemos ter acesso fácil e simples a esta funcionalidade, temos tendência a não reter tanta informação de forma a recuperá-la posteriormente, até porque sabemos que o Google nos dá a informação que necessitamos em poucos segundos, substituindo, por assim dizer, a nossa memória.
Este cenário promove a preguiça e, segundo o Dr. Rosen, o efeito Google até pode não ser uma coisa má, podendo ser visto como um novo paradigma social em que o ser-humano tem acesso a muita mais informação, tornando-nos mais informados. Mas vai também promover que não tenhamos tantos conhecimentos de forma intrínseca, assim, caso não estejamos junto de um equipamento onde possamos aceder ao Google, temos que recorrer aos conhecimentos da nossa memória a longo prazo e que são menores a nível quantitativo.
Depois de saber isto tudo provavelmente terei de ser internado, já que sofro da maior parte destas perturbações, se não me virem por cá nos próximos tempos já sabem!
Acampei muito poucas vezes, duas para ser mais preciso, e na altura tinha um telemóvel cuja bateria aguentava uma semana ou mais, mas neste momento, com os smartphones, em que num dia a bateria se esgota, a ideia de acampar deixa-me reticente. Eu sei que, muito provavelmente, os parques de campismo já tem a preocupação de disponibilizar locais próprios com tomadas para que o campista possa carregar o seu telemóvel, mas a ideia de estar lá à espera que ele carregue e tal, não parece apelativa.
Pois bem, agora existe um fogareiro que produz energia e permite carregar o telemóvel (ou qualquer outra coisa).
A BioLite produziu o CampStove, um fogareiro que não precisa de gás ou outro tipo de combustível prejudicial ao ambiente, precisa apenas de folhas ou pequenas porções de madeira para funcionar. Parte da energia produzida ativa ventilador que alimenta o fogo com oxigénio, de forma a que este se torne mais forte com menos recursos. Sobra ainda energia suficiente para gerar electricidade, que pode ser usada para carregar o telemóvel, ou qualquer outro dispositivo (como se pode ver funciona por usb), ou pode então armazenar numa pequena bateria para mais tarde usar.
Esta pequena maravilha tem um custo de 129,95 dólares (pouco mais do que 97 euros).
Quantas vezes passeamos pelo feed de notícias do Facebook e nos aparece um link, artigo, música, etc que não podemos ver nesse momento? E se desse para guardar e consultar mais tarde?
Pois bem, agora dá!
O Facebook incorporou uma nova função que permite guardar links, músicas, locais, programas de TV, filmes, livros e eventos para ver mais tarde.
Para guardar uma história, basta na versão mobile ou no computador utilizar o menu dessa história e escolher a opção "guardar 'nome da história'". Tudo o que se guarda ficará disponível no separador "guardado" do menu lateral, logo abaixo das mensagens e eventos, ou então basta visitar diretamente www.facebook.com/saved.
Por vezes, no feed de notícias, poderá aparecer um módulo com os links guardados para que o utilizador não se esqueça deles.
E se conhecer-mos uma pessoa nova, durante um festival, mas não há forma de manter o contacto? E se a pudéssemos adicionar instantaneamente no Facebook?
No Tomorrowland é possível.
Este ano um dos maiores festivais de música eletrónica do mundo modificou as pulseiras de entrada. Basta configurar a pulseira com o Facebook em casa e quando conhecer aquela pessoa que quer ter como amigo no Facebook, basta juntarem as pulseiras e apertar um botão em simultâneo. O pedido será enviado no momento.
Se já tem bilhetes para este festival na Bélgica (sim, porque já esgotaram) não esquecer de configurar a pulseira, o vídeo explica tudo!
Cá para mim muita gente não se vai lembrar de quem adicionou, mas isso é outra história!
Na era em que o mundo é dominado pelo digital, onde as redes sociais determinam a vida de cada um, onde os dispositivos móveis carregados de aplicações para tudo e algo mais fazem parte do normal dos nossos dias, surge um vídeo que alerta para os perigos deste tipo de vida. A mensagem em forma de poema avisa para as oportunidades que nos escapam entre os dedos por estarmos numa constante relação com a vida na rede.
Talvez não seja tudo assim tão linear quanto o vídeo nos faz acreditar. De qualquer maneira vale a pena ver!
Dou por mim todos os dias por entre páginas de internet a babar-me - nem sempre literalmente - por algumas coisas, cujo valor excede o meu orçamento disponível (mania minha de gostar de tudo o que é mais caro!). Por vezes apesar de não exceder as minhas poupanças esse desejo não é prioritário, mas deixa-me sempre com aquele bichinho de comprar (isto é com os livros, geralmente!) e acabo por não comprar, mas adiciono à lista de desejos.
Hoje lembrei-me, já que tenho um blogue posso partilhar essas coisas, pode ser que alguma alma caridosa por aqui passe e decida presentear-me por qualquer coisa - que eu certamente mereço - e então não quero que lhe faltem ideias para me fazer feliz.
Eu, consciente dos meus gostos, tento evitar lojas onde exista tecnologia, tenho uma forte tendência para me apaixonar por pequenos (ou não tão pequenos) objectos tecnológicos que são tendencialmente caros. Mas as tentações estão por todo o lado e um dia destes numa visita à decathlon - onde também gastei mais do que o devido - encontrei uma paixão que tem feito parte dos meus dias:
Este pequeno brinquedo, cujo valor anda entre os 250 a 450 euros, está desenhado especialmente para vídeos desportivos. Não é que eu seja muito desportista, mas algum uso havia de lhe dar, especialmente comprando depois um drone (que em caso de oferta da câmara, eu compro!).