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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

A imagem do euro!

por António, em 11.07.16

De qualquer imagem que tenha sido partilhada na vitória de Portugal neste europeu nenhuma mostra tanto o patriotismo como a fotografia da Àgata.

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É isto minha gente! Viva Portugal!

Aquele irritante momento...

por António, em 07.10.14

...em que vamos ao google.pt pesquisar alguma coisa, temos a certeza de que a palavra está bem escrita e todos os resultados aparecem em páginas '.br'. Não contente com isso o google.pt (que devido à sua extensão deveria expôr primeiro os resultados 'de Portugal') decide sugerir o mesmo termo de pesquisa em português do Brasil!

P.S.: Escusado será dizer que estava à procura de um termo que apesar de ter significado semelhante a sua utilização na Europa e na América é diferente!

 

 

Com este outfit depois queixa-se...

por António, em 06.10.14

...que não é convocado para a seleção nacional!

 

Campeões da Europa

por António, em 29.09.14

Portugal sagrou-se pela primeira vez campeão da Europa em Ténis de Mesa ao bater na final a favorita Alemanha, por 3-1. A reacção dos comentadores da Sport TV foi épica.

Quanto aos jornais desportivos estão em destaque pelos piores motivos. Mais uma vez só interessa o futebol, uma vitória internecional no ténis de mesa é relegada para segundo plano.

O adeus ao mundial...

por António, em 26.06.14

...num festival de lesões!

Nem a vitória sobre o Gana (que apenas serve de consolação por não ser o pior mundial de sempre) deu a qualificação à equipa das quinas que vê ainda o departamento clínico receber mais visitas! Beto, que deixou o campo em lágrimas, junta - se aos muitos lesionados da equipa portuguesa. Também Cristiano Ronaldo acabou o jogo desta quinta feira em dificuldades.

Portugal, que teve no último jogo a melhor prestação enquanto colectivo (ainda assim longe das prestações esperadas) e junta - se a equipas como Espanha, Inglaterra e Itália no adeus ao mundial 2014.

(Não é que eu seja muito fã do Beto, especialmente depois da final da Liga Europa, mas a imagem não deixa de comover)

Há qualquer coisa de estranho...

por António, em 23.06.14

...neste mundial!

As equipas europeias, que por norma dominam os mundiais, não conseguem impor o seu jogo. Por outro lado as equipas do continente americano, teoricamente mais fracas (com excepção do Brasil e Argentina), estão a dominar o campeonato do mundo, conseguindo excluir já selecções como Espanha e Inglaterra (e quase Portugal). 

Não sei se a questão é o clima, a diferença horária, o relvado, não sei. A questão é que não é comum ter um cenário desta natureza num campeonato do mundo. Se as contas terminassem neste momento estavam 5 selecções europeias, 8 americanas e 3 africanas nos oitavos de final.

Quanto ao jogo de Portugal é mais do mesmo, correr atrás do prejuízo! Somos sempre assim, já assim foi na qualificação para o mundial, é assim em quase todos os mundiais e europeus, e até acaba por ser um pouco a nossa imagem como portugueses, parece que não conseguimos estar bem, assim que estamos melhor vamos arranjar maneira de entortar as coisas só para ir atrás da melhoria. Se temos dinheiro vamos gastá-lo para depois andar desesperados a tentar pagar dívidas, se estamos a ganhar mais vale perder para tentar dar a volta ao jogo. Enfim, somos uns lutadores. Não gostamos das coisas facilitadas!

Apesar do mundial dominar certamente as capas dos jornais não podemos esquecer o Rui Costa. O ciclista português fez história ao vencer pela terceira vez consecutiva a voltar à Suíça.

Parabéns Campeão!

A propósito dos exames nacionais!

por António, em 17.06.14

Realizou-se esta terça-feira o exame nacional de Língua Portuguesa do 9º ano e como já é comum os jornalistas vão para a porta das escolas saber como correu. 

Geralmente os alunos queixam-se da dificuldade dos exames e que Os Lusíadas ou O Auto da Barca do Inferno são textos muito complicados e que nem deviam estar no programa e tal. Desta vez não houve textos e surpresa das surpresas, os alunos queixaram-se da falta que as obras fazem ao exame. Suponho que faziam questão de interpretar os autores que integram o plano de estudos do 9º ano e foi-lhes negado tal prazeroso deleite!

Por entre as queixas os alunos afirmaram ainda que a gramática era demasiado fácil e segundo afirmou uma das alunas ao JN "estudei bué horas, revi a gramática toda e, afinal, as perguntas eram muito fáceis. Até um aluno do 6.º ano conseguia responder a este exame". E eu que já não conseguia imaginar coisa mais fácil do que o exame do ano que passou.

Ora no meu tempo quando uma coisa era demasiado fácil nós não andávamos a espalhar aos sete ventos o quão fácil era, porque certamente haveria um difícil a caminho. Verdade seja dita também nunca havia nada fácil, especialmente os exames.

E já agora, que tipo de alunos anda o país a produzir? Fazem-se exames de ano para ano mais fáceis porquê? É com o medo de que o abandono escolar aumente e os nossos números sejam maiores do que os da União Europeia? É para mostrar ao mundo que o nosso sistema educacional resulta e temos grandes percentagens de alunos no ensino secundário? 

Espera-se que o ensino superior não comece a dar facilidades destas. Se for para dar avisem-me que eu congelo a minha matricula e apresento a minha tese quando for mais fácil!

Já só interessa vender...

por António, em 24.04.14

  

É este o rosto da edição desta quinta-feira de dois dos diários com maior tiragem do país, muito provavelmente serão até os jornais mais vendidos neste dia, mas isso não quer dizer que sejam exemplo de da boa prática jornalística. Aliás reservo-me no direito de nem sequer considerar isto como jornalismo!

No dia 4 de maio de 1993 aprovou-se, em assembleia geral do Sindicato de Jornalistas, o Código Deontológico do Jornalista. Um pequeno documento com apenas 10 pontos de orientação para se fazer jornalismo, é um documento que em todas as escolas onde se ensina jornalismo é mencionado e estudado, é um documento que não gasta mais do que 5 minutos a ler e perceber o básico. Ainda assim, e mesmo sendo um dos mais curtos do mundo, é desrespeitado diariamente. 

Estas duas capas são o exemplo mais recente do que é nunca se ter lido o código que regula a boa prática jornalística, já que conseguem contrariar os dois primeiros pontos desse mesmo código: 

1- O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2- O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

1- É notória em ambas as capas a falta de rigor, exatidão e honestidade com que os factos são abordados. Não existem provas concretas de que o acontecimento se tenha desenrolado tal como o título indica e todas as partes garantem estar à espera da investigação policial. Os factos são muito mais simples e diretos.

2- O jornalista ao contrário de combater o sensacionalismo está, neste caso, a promovê-lo. Falta ainda gravemente ao profissionalismo por escrever algo para o qual não tem provas.

Apesar deste código se referir especificamente ao jornalista, não se pode considerar que a culpa seja inteiramente do mesmo, já que as decisões editoriais partem da direção. São aqueles que pagam os ordenados que decidem o que deve ou não sair no jornal do dia seguinte. São na sua génese pessoas que na sua formação contam com falta de escrúpulos e visão limitada. E que manipulam a seu bel-prazer os jornalistas convencendo-os de que tem de se sentir agradecidos pela oportunidade de trabalhar na área.

Há muito tempo que só existem grandes grupos de média cujo único propósito é lutar desesperadamente por uma maior audiência deixando de parte a questão de informar o cidadão. E quem regula isto? A ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social - que de Entidade tem o nome, de Regulação menos ainda e na Comunicação Social não se metem!

Hoje e sempre!

por António, em 20.04.14
(foto: Facebook / Isabel Cutileiro)

Na última época poucos minutos foram suficientes para nos tirarem tudo. Para perder um campeonato e uma Liga Europa. O Benfica respirava futebol. Mas ainda assim aqueles malditos minutos a mais por duas vezes deixaram milhões de Benfiquistas em lagrimas. Fizeram parar corações. Mas os Benfiquistas não baixam os braços. Podem gritar, criticar ou dizer mal. Mas por dentro daquelas veias corre o Benfica, cada coração bate em uníssono e ouve-se "Benfica"! E respirar, respira-se Benfica... 

Esta época o Benfica continua a mostrar o que é o futebol. Joga e ganha os jogos dentro de campo com raça. Com jogadores que sentem o peso e orgulho de envergar aquela camisola. Jogadores que não esquecem um colega lesionado e que jogam com o respeito pela braçadeira negra que usam no braço junto ao coração. Atletas que contam com o amor e apoio dos milhões de adeptos que jogo após jogo vêem a sua equipa ganhar. 

Só o Benfica tem direito a vencer este título. Só o Benfica honrou o símbolo de cada camisola mostrando que o futebol ocorre entre 22 jogadores no manto verde e dentro das quatro linhas brancas. 

E hoje mais do que nunca milhões de Benfiquistas deitam-se ansiosos que as horas passem, com tanta tensão em cada músculo que se fará difícil adormecer. Hoje contar carneiros só se forem vermelhos. Hoje que nos desculpe quem não recebe a atenção que deseja. Hoje não somos apenas pessoas num normal dia de páscoa. Que se foda lá o fato e a camisa ou o vestido, hoje é dia de usar a camisola e cachecol do Glorioso. Este ano a páscoa também se faz de história, mas história de Portugal, história do Benfica. 

Hoje é dia em que homens de barba rija se vergam aos pés daqueles que em campo vão deixar a pele se for preciso. Se hoje as lagrimas nos caírem que sejam de alegria, que seja a voz dos milhões de Benfiquistas a gritar "Campeão". Que seja o dia em que honramos a memória do passado, o dia em que lembramos o Eusébio e o Coluna e todos aqueles que escreveram a história do Benfica. Que hoje seja mais uma página nesse magnifico livro. Que perdure na memória do mais novo ao mais velho.

Hoje é o dia em que esperamos ser campeões. Hoje e sempre: Benfica!

Resquícios de uma aula de história...

por António, em 04.04.14

A revista Time interessou-se por fazer uma reportagem sobre Portugal, mais concretamente sobre quem na altura estava aos comandos do país, António de Oliveira Salazar. Ora, como bom português e dotado de um egocentrismo que o acompanhou até ao útlimo dos seus dias, Salazar acreditava plenamente que a revista reconheceria o seu regime como um exemplo para o mundo e acedeu à realização da reportagem. Já a Time teve uma visão diferente do regime Salazarista e deu destaque de capa ao ditador português:

"Salazar de Portugal, o decano dos ditadores"

Por outras palavras, Salazar era o mais antigo ditador da Europa. Escusado será dizer que a revista foi proíbida em Portugal. E pronto foi isto que retive em três horas de aula, ainda assim pouca gente sabe da existência desta capa.