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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

Por entre modas!

por António, em 02.04.14

As tendências nas redes sociais multiplicam-se a uma velocidade que quase não dá para acompanhar. Modas como o planking - que consistia em ficar deitado em locais públicos -, as selfies - tirar uma foto a si próprio ou em grupo onde alguem segura na câmara -, as belfies - que tem por objectivo tirar uma foto do próprio rabo -, ou uma das mais recentes, que teve grande impacto entre os mais jovens, fotografar ou deixar-se fotografar bebado, estão já ultrapassadas. Neste momento a hashtag (#) mais comum no instagram é o #aftersex.

 

 

(foto instagram)

Como o próprio nome indica, esta prática consiste em fotografar-se, sozinho(a) ou acompanhado(a), depois do sexo. Ora isto levanta uma série de questões sobretudo acerca da privacidade, acerca dos limites entre o público e o pessoal. 

Não vou considerar esta prática como certa ou errada, porque antes de tudo primo pela liberdade de cada um e todos somos livres de nos expôr-mos da forma que melhor nos convém. O grande problema desta, e outras práticas semelhantes, é que - pelo menos em Portugal - há muito poucas leis que regulem a internet e a colocação de imagens, o que traduzindo significa que as imagens próprias que são carregadas para as redes sociais não tem qualquer direito, podendo por isso ser utilizadas e reproduzidas em qualquer meio, revelando apenas a fonte. 

Se algum lado positivo tem esta moda é, na minha opinião, que entre as fotos com esta hashtag encontram-se bastantes fotos de casais homossexuais. É bom ver que cada vez mais as pessoas perdem preconceitos.

Cortar as pontas ao cabelo...

por António, em 30.03.14

Não me tomem por machista ou algo semelhante,

mas alguém me podia explicar qual é a lógica de ir cortar as pontas (aí 1 cm ou menos) do cabelo?

Eu quando vou cortar cabelo é mesmo para cortar, agora vejo tanta gente a cortar só mesmo a ponta do cabelo e até a pagar mais do que eu. Na minha cabeça não faz sentido. Faria mais se aproveitassem para mudar o penteado do que propriamente pagar para fazer uma coisa que dá para ser feita em casa. Acho que por muito que viva é das coisas que não vou conseguir compreender...

E toda a gente se encontra...

por António, em 10.02.14

Já tardava em chegar uma moda nova ao Facebook. Mas eis que chegou e em força!

Agora as pessoas veem-se em todo lado, é na biblioteca, é no comboio, no autocarro. Depois vão contar as histórias ou estórias para toda a gente ler e acreditar que o amor é um conto de fadas que acontece como nos romances de Nicholas Sparks e que é muito triste quando aqueles olhares ardentes e carinhosos se cruzaram numa viagem de autocarro, comboio, metro ou na biblioteca, não terminam num romance ardente e lascivo. 

É normal as pessoas verem-se nos autocarros ou comboios, as viagens demoram muitas horas e nem  sempre há como matar esse tempo e há certamente alguém que nos prende um pouco mais a atenção, no big deal! Então quando se está na biblioteca a estudar várias horas seguidas até o olhar da funcionária que arruma os livros há 20 anos é uma alegria. 

Não é por se trocar uns olhares num metro apinhado de gente que vai nascer dali um romance eterno e cheio de corações, nunca pensaram que a pessoa pode não poder olhar para outro lado? Às vezes vão pessoas mal cheirosas no metro!

No meio de tanta gente que se viu, o que me faz mais sentido mesmo é o Vi-te no banco traseiro do meu carro. Haverá certamente mais amores que começaram nesse recondito espaço do que no autocarro, comboio ou bibliotecas...