As tendências nas redes sociais multiplicam-se a uma velocidade que quase não dá para acompanhar. Modas como o planking - que consistia em ficar deitado em locais públicos -, as selfies - tirar uma foto a si próprio ou em grupo onde alguem segura na câmara -, as belfies - que tem por objectivo tirar uma foto do próprio rabo -, ou uma das mais recentes, que teve grande impacto entre os mais jovens, fotografar ou deixar-se fotografar bebado, estão já ultrapassadas. Neste momento a hashtag (#) mais comum no instagram é o #aftersex.
Como o próprio nome indica, esta prática consiste em fotografar-se, sozinho(a) ou acompanhado(a), depois do sexo. Ora isto levanta uma série de questões sobretudo acerca da privacidade, acerca dos limites entre o público e o pessoal.
Não vou considerar esta prática como certa ou errada, porque antes de tudo primo pela liberdade de cada um e todos somos livres de nos expôr-mos da forma que melhor nos convém. O grande problema desta, e outras práticas semelhantes, é que - pelo menos em Portugal - há muito poucas leis que regulem a internet e a colocação de imagens, o que traduzindo significa que as imagens próprias que são carregadas para as redes sociais não tem qualquer direito, podendo por isso ser utilizadas e reproduzidas em qualquer meio, revelando apenas a fonte.
Se algum lado positivo tem esta moda é, na minha opinião, que entre as fotos com esta hashtag encontram-se bastantes fotos de casais homossexuais. É bom ver que cada vez mais as pessoas perdem preconceitos.
mas alguém me podia explicar qual é a lógica de ir cortar as pontas (aí 1 cm ou menos) do cabelo?
Eu quando vou cortar cabelo é mesmo para cortar, agora vejo tanta gente a cortar só mesmo a ponta do cabelo e até a pagar mais do que eu. Na minha cabeça não faz sentido. Faria mais se aproveitassem para mudar o penteado do que propriamente pagar para fazer uma coisa que dá para ser feita em casa. Acho que por muito que viva é das coisas que não vou conseguir compreender...
Já tardava em chegar uma moda nova ao Facebook. Mas eis que chegou e em força!
Agora as pessoas veem-se em todo lado, é na biblioteca, é no comboio, no autocarro. Depois vão contar as histórias ou estórias para toda a gente ler e acreditar que o amor é um conto de fadas que acontece como nos romances de Nicholas Sparks e que é muito triste quando aqueles olhares ardentes e carinhosos se cruzaram numa viagem de autocarro, comboio, metro ou na biblioteca, não terminam num romance ardente e lascivo.
É normal as pessoas verem-se nos autocarros ou comboios, as viagens demoram muitas horas e nem sempre há como matar esse tempo e há certamente alguém que nos prende um pouco mais a atenção, no big deal! Então quando se está na biblioteca a estudar várias horas seguidas até o olhar da funcionária que arruma os livros há 20 anos é uma alegria.
Não é por se trocar uns olhares num metro apinhado de gente que vai nascer dali um romance eterno e cheio de corações, nunca pensaram que a pessoa pode não poder olhar para outro lado? Às vezes vão pessoas mal cheirosas no metro!
No meio de tanta gente que se viu, o que me faz mais sentido mesmo é o Vi-te no banco traseiro do meu carro. Haverá certamente mais amores que começaram nesse recondito espaço do que no autocarro, comboio ou bibliotecas...