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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

Aquele momento...

por António, em 06.04.16

...em que me apercebo que esta juventude caminha a passos largos para a decadência!

 

Estou eu muito bem a trabalhar, como sempre (e aproveito para com isso justificar a minha ausência) e no meio de uma conversa de "jovens" (não sei o que considerar pessoas com uns 15/16 anos) ouvem-se coisas tipo:

- A namorada do gajo que eu gosto anda a pôr gosto nas minhas fotos do facebook, ganho gostos e como-lhe o namorado à mesma, é só win win!

E pronto, é neste mundo que vivemos, o namorado da outra vale tanto quanto os gostos do facebook!

A tecnologia que nos perturba!

por António, em 19.09.14

É quase perturbador perceber que no mundo atual já pouca gente vive sem tecnologia, a internet faz parte do dia a dia de quase todos nós (40% da população mundial já tem acesso à internet). O simples telemóvel ou o computador são já essenciais na maioria dos trabalhos, ou vida pessoal. Todo este aumento não acarreta apenas vantagens. A utilização da tecnologia causa perturbações nos seus utilizadores e segundo o DSM (manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais) há oito novas perturbações associadas ao consumo excessivo da técnologia:

 

Síndrome do toque fantasma

Este síndrome caracteriza-se pela sensação de que o nosso telemóvel está a tocar, e, quando, vamos confirmar quem nos está a ligar ou a enviar mensagem percebemos que ninguém estava a fazer nenhuma das duas coisas. Segundo o livro iDisorder, 70% dos utilizadores de smartphones afirma ter vivido tal experiência. 

 

Depressão devia ao Facebook

Não se pode considerar ser uma depressão que necessite de acompanhamento médico, mas observando o nosso feed de notícias diáriamente há sempre (ou quase sempre) alguém com estados depressivos, frases profundas etc. Ora, essa mesma depressão exposta nas redes sociais é causada, essencialmente, pelas redes sociais, mais concretamente causada pela excessiva interação social online, o que pode provocar sentimentos de isolamento, inutilidade, comparação da nossa vida com a dos outros, falta de energia, falta de sono, etc.

Um estudo da Universidade de Michigan demonstra que o grau de depressão entre os jovens, está correlacionado com o tempo que gastam no Facebook. Isto pode dever-se a que, por norma, as pessoas tendem a colocar coisas boas, férias, vida descansada, carros, casas, promoções no trabalho, festas, etc. Assim, facilmente nos comparamos com os outros e temos tendência a desvalorizarmos a nossa vida.

 

Dependência a jogos online

Os jogos online tem de ser aditivos, caso contrário ninguém os jogava. O pior é quando não se consegue controlar essa dependência e temos a necessidade de estar sempre a jogar e, consequentemente, negligenciamos as tarefas básicas do ser humano como dormir, comer, tomar banho, etc. Um estudo realizado em 2010, na Coreia do Sul, demonstra que cerca de 18% dos jovens entre os 9 – 39 anos sofrem de dependência de jogos online. Existe mesmo uma lei, Lei Cinderela que limita o acesso aos jogos entre a meia noite e as 6h da manhã para os utilizadores menores de 16 anos.

 

Nomophobia

Esta perturbação, de nome pomposo, pode descrever-se pela ansiedade causada devido a não termos acesso ao dispositivo móvel ou Internet. Imaginem-se num local onde não possam levar o vosso telemóvel/tablet/pc, ou até que ficam sem bateria. Uma vez que estamos habituados a ter acesso a estes equipamentos, é difícil conseguirmos lidar com o facto de não os termos. Nomophobia surge da apreviatura de Mobile Phobia que significa ficar medo de ficar sem telemóvel. E essa ausência causa-nos ansiedade, sendo mais significativa nos utilizadores mais intensivos.

Mas não há caso para alarmes, já existe forma de tratamento no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.

 

Cybersickness - náusea digital

Depois de olhar-mos durante demasiado tempo para determinados ambientes gráficos ao voltar à realidade sente-se, por vezes, uma espécie de vertigem/tontura. Demasiada cor e estímulos visuais podem mesmo desencadear conflitos nos circuitos cerebrais e levar a convulsões. O termo, designado cybersickness, surgiu em 1990 para descrever a sensação de desorientação sentida por utilizadores iniciantes dos sistemas de realidade virtual. Actualmente não é bem para iniciante, será mais para os excessivos!

 

Dependência da internet

Semelhante aos jogos electrónicos, a dependência da Internet caracteriza-se pela vontade constante de acedermos à Internet. Sendo sintomas da dependência da internet:

-Preocupação excessiva com a internet;

-Necessidade de aumentar o tempo online para ter satisfação;

-Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;

-Presença de irritabilidade e/ou depressão;

-Quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet serve como forma de regulação emocional);

-Permanecer mais online que o programado;

-Trabalho e relações sociais em risco pelo uso excessivo;

-Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas online. 

 

Cybercondria - hipocondria digital

Cada vez é mais comum o auto diagnóstico de doenças com base na internet, isto é, à mínima dor o que nos surge na ideia é ir à internet ver o que pode ser! Por norma surgem sempre os resultados mais assustadores associados aos nossos sintomas!

 

O efeito google

Sim, o google também já tem a própria doença, creio que não lhe falta mesmo nada agora! Basicamente esta perturbação torna as pessoas mais limitadas, isto porque, uma vez que podemos ter acesso fácil e simples a esta funcionalidade, temos tendência a não reter tanta informação de forma a recuperá-la posteriormente, até porque sabemos que o Google nos dá a informação que necessitamos em poucos segundos, substituindo, por assim dizer, a nossa memória. 

Este cenário promove a preguiça e, segundo o Dr. Rosen, o efeito Google até pode não ser uma coisa má, podendo ser visto como um novo paradigma social em que o ser-humano tem acesso a muita mais informação, tornando-nos mais informados. Mas vai também promover que não tenhamos tantos conhecimentos de forma intrínseca, assim, caso não estejamos junto de um equipamento onde possamos aceder ao Google, temos que recorrer aos conhecimentos da nossa memória a longo prazo e que são menores a nível quantitativo.

 

Depois de saber isto tudo provavelmente terei de ser internado, já que sofro da maior parte destas perturbações, se não me virem por cá nos próximos tempos já sabem!

Facebook à portuguesa!

por António, em 07.08.14

Apesar de ser uma rede social que permite a interação entre os utilizadores e fomenta relações sociais, por vezes o Facebook pode parecer muito impessoal. A rede social é demasiado simplista. Não podemos demonstrar com afinco o nosso sentimento, limitam-nos a um simples "gosto", podemos "partilhar" ou "comentar", sendo que nesta ultima nos deixam dar a opinião livremente, mas ficamos presos sempre ao primeiro botão.

Já no perfil também nos deparamos com expressões como "numa relação com..." e "vive em...". Indo mais longe, a relação familiar só permite irmão, pai, filho, tio, sobrinho, primo, avô e neto. 

Considero, portanto, que o Facebook deveria ter uma lista de expressões populares que pudessem ser escolhidas, as pessoas não gostam todas da mesma maneira para simplesmente por "gosto". Deveríamos poder escolher como queremos gostar de uma publicação, deveríamos poder optar por um juvenil "curto bué" ou um mais altruísta "apreciei bastante". Propunha então que se formassem listas de expressões que fossem mais reais, até porque ninguém diz: estou numa relação com. 

O Facebook deveria contemplar por exemplo quando alguém anda a tentar entrar numa relação com outra pessoa, do género "a cobiçar uma moça(o)", ou então "perto de juntar os paninhos". E já agora, porque é que o Facebook ignora as noras (e genros), ou futuras? Se uma rapariga está numa relação (ou a ser cobiçada) o pai do rapaz deveria automaticamente uma atualização em que a tal rapariga aparecesse como "moça que está pra ser minha nora". 

Acho que todos tínhamos a ganhar com uma rede social assim, promover a boa cultura portuguesa!

Guardar para mais tarde!

por António, em 28.07.14

Quantas vezes passeamos pelo feed de notícias do Facebook e nos aparece um link, artigo, música, etc que não podemos ver nesse momento? E se desse para guardar e consultar mais tarde? 

Pois bem, agora dá!

O Facebook incorporou uma nova função que permite guardar links, músicas, locais, programas de TV, filmes, livros e eventos para ver mais tarde. 

Para guardar uma história, basta na versão mobile ou no computador utilizar o menu dessa história e escolher a opção "guardar 'nome da história'". Tudo o que se guarda ficará disponível no separador "guardado" do menu lateral, logo abaixo das mensagens e eventos, ou então basta visitar diretamente www.facebook.com/saved.

Por vezes, no feed de notícias, poderá aparecer um módulo com os links guardados para que o utilizador não se esqueça deles.

Pulseiras da amizade!

por António, em 15.07.14

E se conhecer-mos uma pessoa nova, durante um festival, mas não há forma de manter o contacto? E se a pudéssemos adicionar instantaneamente no Facebook? 

No Tomorrowland é possível.

Este ano um dos maiores festivais de música eletrónica do mundo modificou as pulseiras de entrada. Basta configurar a pulseira com o Facebook em casa e quando conhecer aquela pessoa que quer ter como amigo no Facebook, basta juntarem as pulseiras e apertar um botão em simultâneo. O pedido será enviado no momento. 

Se já tem bilhetes para este festival na Bélgica (sim, porque já esgotaram) não esquecer de configurar a pulseira, o vídeo explica tudo!

Cá para mim muita gente não se vai lembrar de quem adicionou, mas isso é outra história!

De modos que é assim...

por António, em 10.07.14

Está uma pessoa fechada num recinto (que não é ao ar livre) agarrado a um computador e a uma montanha de livros e fotocópias às cores e quando espreita o facebook por 10 segundos é só praia, pessoas na praia, animais na praia, pessoas a mostrar a diferença do moreno na pele, mar, rio...Tenham pena das pessoas que não podem ir à praia e que muito provavelmente só vãõ morenar o braço que fica virado para a janela!

Era isto!

Gosto da Nos sem gostar!

por António, em 22.05.14

Aos poucos dias de existência a nova marca, NOS, conta já com mais de 1 milhão de gostos. Caso estranho já que não é, certamente, graças à extraordinária estratégia de marketing que as pessoas vão por gosto na página da marca. A marca já explicou o que terá acontecido: "Dado o desaparecimento das marcas Zon e Optimus e de forma a permitir aos seus seguidores continuarem a receber novidades, promoções e passatempos, foi criada a nova página NOS. Todos os seguidores que tinham “gosto” nas antigas páginas Optimus, Zon Life, Zon Futebol, Zon North Canyon, Zon Kids e ZON@fon foram unidos nesta nova página, que manterá o mesmo tipo e frequência de conteúdos." Ainda assim os utilizadores da rede estão a deixar mensagens de protesto na página da marca e a retirar o "gosto" que nunca deram. Provavelmente haverá por aí quem, à minha semelhança, tem gosto na tal página (NOS Portugal) sem o saber.

Talvez eu seja obsceno então!

por António, em 21.05.14

Por entre as mais diversas histórias e estórias que no meu feed do facebook apareciam houve uma que me cativou especial atenção e mais ainda quando li aquelas simples palavras. O conceito do obsceno no facebook.

Antes de ler o texto da Ana pensei no que realmente seria o obsceno. Questionei-me sobre o que será a obscenidade no seio de uma rede utilizada diariamente por milhões de pessoas das mais variadas culturas. É certo que todos temos diferentes percepções do que é ou não obsceno. Aquilo que eu posso considerar arte pode ofender a sensibilidade de outra pessoa? É possível. Assim como há movimentos anti filmes e tentativas de moções de censura a livros por parte de grupos mais conservadores. 

Confesso que nestas lides sou um liberalista e não consigo compreender o que é que a estátua David de Michelangelo ou dois frames de um filme em que duas raparigas exprimem livremente a sua homossexualidade causa tamanha indignação às pessoas. 

Para mim é mais chocante que crianças de 13 anos (ou por aí) adicionem fotografias quase despidas. É mais chocante as conversas que se vê no perfil das mesmas com homens com idade para serem pais delas. 

Mas talvez seja eu quem está errado. Talvez ser pais aos 14 anos seja normal e a homossexualidade não. Talvez a nudez de uma adolescente na internet seja normal e a escultura de um homem despido com mais de 500 anos não. Talvez uma adolescente menor "namorar" com alguém com mais de 30 anos seja normal e um livro ou um filme com conteúdo mais erótico ou que põe em causa certas crenças não.

Desculpem-me o desabafo, mas há certas coisas nesta sociedade que por mais anos que viva não vou compreender. Toda a gente é livre de aceitar ou não as coisas, não precisam é de tentar impingir a crença pessoal aos outros. Se não concordam com o conteúdo de uma página no facebook não dão "gosto", não seguem. Simples!

 

(P.S.: Perdoem-me os sexismos, são apenas modos de comparação já que o mesmo se aplica aos dois sexos).

Ua Ua Uê Ua Uê

por António, em 18.03.14

Ao que parece a vencedora do festival da canção (Suzy - Quero ser tua (como a lua é do luar)) motivou uma onda de indignação nas redes sociais, tudo porque venceu a edição do presente anos do festival da canção. Sucedem-se as acusações de "vergonha nacional", multiplicam-se páginas de "eu quero que este ou aquele represente Portugl na Eurovisão", especula-se que esta música "não reflete o panorama musical ou cultural português". 

Permitam-me discordar.

Tanto o estilo da música como a própria letra refletem todo o panorama musical, cultural e mental português. Para começar, se foi a canção que ganhou é porque houve uma maioria de pessoas a votar na Suzy. Depois, a Suzy são apenas 3 minutos das 5 ou 6 horas de audiência ao domingo nos três principais canais de televisão, e não vejo tanta gente indignada com esses programas. Pode também falar-se nos programas da manhã de segunda a sexta e ao sábado de tarde, ainda assim menos músicais. Não é por se indignarem tanto que vão anular o concurso, até porque muitos dos indignados nem sabia que estava a decorrer o festival da canção, preferindo seguir as novelas da TVI ou SIC, mas apercebendo-se do sucedido quiseram manifestar-se contra (o que não deixa de ser típico). A música da Suzy contém uma (grande) quantidade de erros propositados, como também não deixa de ser comum nas músicas portuguesas dizer-se as maiores barbaridades criando-se letras sem sentido lógico, mas desde qua rime está tudo bem (deixo sobre este ponto um bom esmiuçar da letra).

Finalizando (e aviso antes de mais que eu não gosto da música, nem votei no festival da canção) esta música foi a escolha mais acertada para se levar em representação das cores nacionais à Europa. É isto que se produz em Portugal, é isto que vende em Portugal, é isto que se quer ouvir em Portugal. Então qual é (agora) a grande indignação? 
Fado já não se ouve, Rock está muito pesado ou velho, RAP/Hip Hop é dos marginais. O pimba continua a mostar Portugal. O único estilo que assentava melhor seria musica brasileira que é o que passa com mais frequência nas discotecas, mas não se pode limitar a força de uma música cujo principal argumento é "Ua Ua Uê Ua Uê"...

 

 

25 coisas a fazer antes dos 25 (by moche!!!)...

por António, em 11.02.14

Recentemente a moche lançou uma campanha jovem e irreverente - como aliás é comum na marca - e algo que todos, ou quase todos nós já alguma vez na vida pensamos em fazer... uma lista de 25 coisas a fazer antes dos 25 anos!

É claro que esta lista está diretamente direcionada para a marca, não deixa de ser uma estratégia de marketing, mas tem realmente algumas boas ideias.

Deixo-vos a lista e ainda vou marcar o que já fiz.

 

1- Fazer um jantar para os amigos  

Durante os anos de faculdade foram vários os jantares para amigos. 

 

2- Visitar uma amiga no estrangeiro 

Não tenho amigas no estrangeiro

 

3- Fazer escalada ou skydive 

Não fiz!

 

4- Aprender a falar outra língua 

Desde que nasci, é o que dá morar na fronteira! Para além do Inglês!

 

5- Fazer um inter-rail

Ainda não fiz, mas é algo que definitivamente estaria numa lista feita por mim.

 

6- Pintar o meu quarto 

Já o fiz, mas só tem uma cor...

 

7- Ter um autografo do meu artista favorito 

Tenho muitos artistas favoritos, mas tenho o autógrafo do Ricardo Araújo Pereira!

 

8- Criar o meu blog 

Aqui está ele!

 

9- Ter um passaporte

Nunca andei de avião (ainda!)

 

10- Fazer parte de uma banda 

Se durante a primária contar! (eu tinha uma voz bonita na altura!)

 

11- Namorar com 2 pessoas ao mesmo tempo

Não o fiz, nem deve ser fácil fazer!

 

12- Comer uma lata de leite condensado sozinho

Sou intolerante à lactose, então, não! 

 

13- Nadar sem roupa 

É bom!

 

14- Praticar um desporto de competição 

Natação! Mas tive de desistir!

 

15- Ir a uma festa na praia

Não que eu me lembre!

 

16- Fazer couchsurfing 

Se é equilibrismo em cima do sofá já o fiz! A minha mãe que o diga...

 

17- Ir ao meo sudoeste

Não fui... Mas quem sabe um dia!

 

18- Nadar com golfinhos

Não está nas minha 25 preferências!

 

19- Ter um namoro de verão 

Já tive. Nada de especial.

 

20- Fazer uma tatuagem 

Está definitivamente no top ten da minha lista!

 

21- Ver o nascer do sol com alguém especial 

Vi nascer o sol muitas vezes! Algumas bem acompanhado!

 

22- Convidar aquela miuda para sair 

Sim!

 

23- Jogar beer pong

Uma coisa a adicionar à minha to do list!

 

24- Dizer "não" quando a vontade é dizer "sim" 

Como toda, ou quase toda, a gente, especialmente a bolos!

 

25- Ser moche 

Pronto!

 

14/25, é um bom registo! Lembrando que há pelo menos uma que não posso fazer (o leite condensado), é positivo. E ainda falta algum tempo para os 25. Amanhã vou elaborar uma lista minha! Está decidido!

E vocês quantas fizeram?