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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

Preparar que o Benfica está a começar...

por António, em 17.03.14

 

 

(foto facebook)

 

22 jogos para a história!!!

por António, em 10.03.14

 (Isabel Cutileiro. fotografia facebook)

A jornada 22 do campeonato português salientou, em vários aspetos, a liderança do Benfica, o que se reflete a nível pontual. A oito jogos do final do campeonato, os encarnados:

- Não perdem há 21 jogos, sendo que a única derrota foi na jornada inaugural frente ao Marítimo por 2-1.

- Conquistaram 55 pontos em 66 possíveis. Os 11 pontos perdidos devem-se a quatro empates e uma derrota.

- Não sofreram qualquer golo nos últimos cinco jogos, sendo a melhor defesa do campeonato (13 golos sofridos).

- São a ÚNICA equipa em Portugal que marcou em todos os 22 jogos disputados.

- Tem a maior vantagem pontual sobre o segundo classificado desde que as vitórias contam 3 pontos (1995/96). Sete pontos sobre o segundo (Sporting) e nove pontos sobre o terceiro (FC Porto).

- Tornaram-se a equipa com mais jogos (12) sem sofrer qualquer golo.

(Em jeitos de curiosidade, só um jogador da equipa tem estatuto de totalista, realizando os 22 jogos, o capitão, Luisão)

 

Como faltam oito jogos e não apenas dois, nada está ganho, ou garantido. Mas de facto o Benfica faz história!

Recortado #2

por António, em 26.02.14
Obrigado, Sapo!

Até Sempre Capitão!

por António, em 25.02.14

 

(imagem facebook SLB)

 

Esta terça-feira, 25 de fevereiro, pouco mais de um mês passado da morte de Eusébio da Silva Ferreira, morreu mais uma lenda do Benfica. Mário Esteves Coluna morreu hoje, aos 78 anos (1935-2014).

O "médio cerebral" alinhou de àguia ao peito de 1954/55 até 1969/70, onde marcou 150 golos com a camisola encarnada o que lhe valeu 21 títulos oficiais. Foi promovido a capitão do Benfica em 1963/64 e representou a seleção nacional em 57 ocasiões apontando oito golos, sendo um dos "magriços" que levou Portugal ao terceiro posto em Inglaterra'66. O "monstro sagrado" deixou o futebol em 1971/72.

Hoje é dia de lhe dizermos "adeus" como dissemos a Eusébio. Domingo é dia de honrar dentro de campo a memória deste senhor. Em 10 jornadas será dia de erguer o título nacional em homenagem a duas lendas que partiram.

 

Até sempre Capitão!

Não basta marcar, é preciso arte...

por António, em 25.02.14

Lazar Markovic é mais um do lote de jogadores sérvios que chegaram ao Benfica. É mais um dos onze que regularmente entram em campo envergando aquela camisola encarnada e é mais um dos que faz milhares de benfiquistas pular e gritar de alegria.

O 50 do Benfica é só o terceiro melhor marcador da equipa, com 5 golos - 14% dos golos da equipa -, a par de Cardozo, mas ainda assim atrás de Lima, com 8 golos, e Rodrigo, com 7. É apenas mais um dos que contribuiu para os 37 golos que o glorioso apontou em 20 jornadas.

A grande diferença é a forma como marca, como corre, como luta. O miúdo de 19 anos deixa adversários experientes pregados ao chão. Finta, mostra uma raça impressionante. Mostra querer, garra e ambição. Nem todos os jogos está ao mesmo nível, como todos os jogadores de futebol no mundo, mas basta-lhe um momento, um rasgo de genialidade para fazer a diferença. E nasce uma obra-prima. Foi assim com o Gil Vicente, Sporting, Académica, Paços de Ferreira e ontem com o Vitória de Guimarães.

 

 

 

É assim que um miúdo faz levantar milhares de adeptos. É assim que faz vibrar de alegria a milhões de Benfiquistas. É que para este menino não basta marcar, é preciso fazê-lo com arte!

É castigo, só pode...

por António, em 19.02.14

Neste semestre tenho uma, apenas uma cadeira para fazer. Dá-se o caso que as aulas são às quintas-feiras entre as 17 e as 20 horas. Nada de estranho, não fosse o caso de o Benfica se estrear na Liga Europa amanhã às 18 horas frente ao PAOK da Grécia. Jogo em que não temos Garay, Gaitán e Cardozo, mas por outro lado, temos o Sálvio, dos melhores extremos que se viu nos últimos anos a jogar em Portugal. 

Estou mesmo a ver que a minha aula vai ser maioritariamente passada a consultar o resultado do jogo no telemovel e a roer as unhas enquanto não sei o que se passa dentro daquele campo, a contorcer-me naquele nervoso miúdinho enquanto o jogo decorre.

Tenho pena de não conseguir ver o jogo, mas acredito na vitória, "porque nós somos Benfica!"

 

Apesar do video ser para o jogo do Sporting a mensagem está lá, aliás está em todos os videos do Guilherme Cabral...

Dez anos volvidos...

por António, em 26.01.14

No dia 25 de Janeiro em que eu tinha 13 anos o Benfica jogou em Guimarães. 

Na altura não tinha internet, televisão só sinal aberto e na sala, a minha mãe queria ver a novela (livre-se aquele que tentar interromper tão sagrado momento). Fui então para o meu quarto, deitei-me na cama, mesmo por baixo do quadro que ostenta o glorioso simbolo do SLB, liguei o rádio - já sintonizado no canal onde se relatava o futebol - e dediquei toda a atenção a roer as unhas.

Lembro-me que gostava do treinador do Benfica, o Camacho, podiamos ser Campeões nesse ano! No banco contrário sentava-se Jorge Jesus, mas esse não interessava, não era da minha equipa! 

O jogo era de nervos, o Benfica não marcava golos e eu já não tinha mais unhas para roer. Não havia posição de conforto para mim. O quarto era já pequeno para tão grande carga nervosa que me assolava. E então, aos 90 minutos Fernando Aguiar marcou. O Benfica marcou! Não me contive e gritei o golo, mas consegui conter um "caralho" de raiva, não fosse a minha mãe mandar-me confessar ou pior...desligar-me o rádio.

O momento seguinte foi das imagens mais tristes que guardo. Fehér. Miki Fehér caiu inanimado no relvado, o relatador não conseguia perceber o que se passava, estava incrédulo com o que via. Percebi que era realmente algo de grave quando ouvi algo sobre o Tiago cair de joelhos no relvado a chorar. Os médicos tentavam reanimar o jogador que teimava em não acordar, havia problemas com a entrada da ambulância no relvado e, sem o menor sinal de fraqueza as minhas lagrimas escorriam face abaixo. 

O jogo terminou, mas para a equipa e para os milhões de benfiquistas começava um pior, jogo esse em que fomos duramente derrotados, arriscaria até a falar em goleada. Pelo menos para mim custou mais do que qualquer derrota em campo.

Fiquei colado à televisão até ao anúncio que mais temia: a morte de Fehér. Instintivamente peguei numa faixa negra e coloquei em forma de cachecol por cima do quadro, não é que fosse alterar alguma coisa. Foi apenas a minha homenagem. Foi a minha forma de dizer "adeus". De dizer "obrigado".