Costumo seguir o P3, sei que não lhe fará justiça chamando-lhe assim, mas é uma espécie de jornal jovem do Público. No geral gosto daquilo que é escrito, maioritariamente temas pertinentes que não tem espaço nos jornais generalistas por culpa de conteúdos de informação mais duvidosa ou então crónicas de opinião que (muitas vezes) deixam cronistas conhecidos parecer colunistas de revistas cor de rosa.
Mas algures estes dias deparei-me com um pequeno texto que fala de sonhos destruídos por algumas décimas. Ora, basta ler o título para se perceber que é mais do mesmo. Sempre que há algum 'sonho destruído' não pode mais ser que não medicina! Só aqueles que se candidatam vezes sem conta a medicina é que vêem os seus sonhos ser destruídos por falta de algumas décimas! Os restantes cursos nem existem, são meras opções para aqueles que não conseguem entrar em medicina. Sim, porque o objetivo de todos nós é sem dúvida ser médicos, só escolhemos outro curso por saber de antemão que o nosso sonho iria esbarrar com a grotesca média que é preciso para se ser médico!
Não há certamente gente que quereria seguir, sei lá, arquitetura e a sua média não chegou para entrar no curso. Não há! Essas pessoas queriam mesmo era ser médicos!
E quando há uma melhor média que se recusa a entrar em medicia? É certamente um rebelde... Não entrou em medicina porquê? Era o que ele queria. Aquilo é uma birra para fugir a convenções sociais! Vai perceber que quer mesmo é medicina, se tem nota para isso é isso que tem de escolher.
É assim tão inconcebível perceber que nem toda a gente tem o sonho de ser médico? É tão perturbador perceber que há anualmente alunos com sonhos destruídos sem se candidatarem a medicina? Quantos há que falham o acesso ao ensino superior e consequentemente ao seu sonho? Teremos todos de ter uma média de 17/18 para ter o direito de nos queixarmos da sorte?
Não é uma média que define ninguém! Já conheci gente com média baixa com uma cultura e inteligência brutal. Por outro lado, já conheci grandes médias com a cabeça mais oca que se possa imaginar.
Não tenho nada contra quem tenta estudar medicina e não consegue, deve ser realmente difícil desistir de um sonho graças a limitações que um estúpido sistema de categorização nos impõe, mas é preciso perceber que nem tudo é medicina e que há outros tantos alunos a falhar outros sonhos. Mas neste tipo de notícias apenas se pode ter pena daqueles que não entram em medicina e tem todos os outros cursos disponíveis. Já aqueles que escolhem outro curso, falham a entrada e pouco mais tem que escolher a não ser entrar numa área diferente da deles, não é preciso ter pena.
Portugal sagrou-se pela primeira vez campeão da Europa em Ténis de Mesa ao bater na final a favorita Alemanha, por 3-1. A reacção dos comentadores da Sport TV foi épica.
Quanto aos jornais desportivos estão em destaque pelos piores motivos. Mais uma vez só interessa o futebol, uma vitória internecional no ténis de mesa é relegada para segundo plano.
Desafiado pela Bruna e pela Joana, terei de escolher o meu top 10 de livros. Antes de mais aviso que responder a isto se torna muito ingrato porque é difícil misturar géneros literários, para além de que muitos livros se tornam mais ou menos importantes dependendo da altura em que se lêem. Estou há dias a compôr e a pensar nesta lista, e não está fácil, nem estou totalmente convencido, mas...
Antes de mais vou ressaltar os meus autores favoritos: Fernando Pessoa e José Rodrigues dos Santos.
1. O livro do desassossego (Bernardo Soares)
2. Mensagem (Fernando Pessoa)
3. Os filhos da droga (Christiane F.)
4. A filha do Capitão (José Rodrigues dos Santos)
5. Memorial do Convento (José Saramago)
6. O nome do Vento (Patrick Rothfuss)
7. A vida num sopro (José Rodrigues dos Santos)
8. O legado dos Templários (Steve Berry)
9. A ilha das trevas (José Rodrigues dos Santos)
10. A lua de Joana (Maria Teresa Gonzalez)
Peço desculpa pela demora...mas esta lista é tudo menos fácil ou justa. Tentei equilibrar um pouco os estilos numa só lista, e pensar naquilo que os livros fizeram sentir no seu momento.
Vou nomear ainda o Fábio e a Ana para fazerem este desafio.
...aquele leaker (que anda a revelar fotos de famosas despidas) é português. Isto é explicável com o facto de terem saído novas fotos ontem, dia em que começou a casa dos segredos. Concorrência a mais?
Desafiado pela Joana tenho de revelar 7 factos sobre mim!
As regras são: - Agradecer e colocar o link da pessoa que te nomeou - Colocar as regras e o prémio - Partilhar sete factos sobre ti - Nomear quinze blogs inspiradores e comentar nos seus posts para eles saberem que foram nomeados - Podes pôr, opcionalmente, o logo do prémio e segue o blog que te nomeou.
Os factos:
- Adoro ler, sou viciado em leituras (é difícil adormecer sem ler algumas páginas, nem que sejam 6 da manhã);
- Odeio acordar ou deitar-me cedo;
- Adorava escrever um livro;
- Só gosto de trabalhar sobre pressão, no resto do tempo sou preguiçoso;
- Gostava de saber tocar violino (na realidade gostava de saber tocar pelo menos um instrumento);
- Estou prestes a terminar o meu mestrado e adorava continuar a estudar;
- Adoro o Mcflury do Mcdonalds mas não o posso comer por ser intolerante à lactose.
Não vou nomear mais, quem quiser fazer pode taggar-me... :D
É quase perturbador perceber que no mundo atual já pouca gente vive sem tecnologia, a internet faz parte do dia a dia de quase todos nós (40% da população mundial já tem acesso à internet). O simples telemóvel ou o computador são já essenciais na maioria dos trabalhos, ou vida pessoal. Todo este aumento não acarreta apenas vantagens. A utilização da tecnologia causa perturbações nos seus utilizadores e segundo o DSM (manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais) há oito novas perturbações associadas ao consumo excessivo da técnologia:
Síndrome do toque fantasma
Este síndrome caracteriza-se pela sensação de que o nosso telemóvel está a tocar, e, quando, vamos confirmar quem nos está a ligar ou a enviar mensagem percebemos que ninguém estava a fazer nenhuma das duas coisas. Segundo o livro iDisorder, 70% dos utilizadores de smartphones afirma ter vivido tal experiência.
Depressão devia ao Facebook
Não se pode considerar ser uma depressão que necessite de acompanhamento médico, mas observando o nosso feed de notícias diáriamente há sempre (ou quase sempre) alguém com estados depressivos, frases profundas etc. Ora, essa mesma depressão exposta nas redes sociais é causada, essencialmente, pelas redes sociais, mais concretamente causada pela excessiva interação social online, o que pode provocar sentimentos de isolamento, inutilidade, comparação da nossa vida com a dos outros, falta de energia, falta de sono, etc.
Um estudo da Universidade de Michigan demonstra que o grau de depressão entre os jovens, está correlacionado com o tempo que gastam no Facebook. Isto pode dever-se a que, por norma, as pessoas tendem a colocar coisas boas, férias, vida descansada, carros, casas, promoções no trabalho, festas, etc. Assim, facilmente nos comparamos com os outros e temos tendência a desvalorizarmos a nossa vida.
Dependência a jogos online
Os jogos online tem de ser aditivos, caso contrário ninguém os jogava. O pior é quando não se consegue controlar essa dependência e temos a necessidade de estar sempre a jogar e, consequentemente, negligenciamos as tarefas básicas do ser humano como dormir, comer, tomar banho, etc. Um estudo realizado em 2010, na Coreia do Sul, demonstra que cerca de 18% dos jovens entre os 9 – 39 anos sofrem de dependência de jogos online. Existe mesmo uma lei, Lei Cinderela que limita o acesso aos jogos entre a meia noite e as 6h da manhã para os utilizadores menores de 16 anos.
Nomophobia
Esta perturbação, de nome pomposo, pode descrever-se pela ansiedade causada devido a não termos acesso ao dispositivo móvel ou Internet. Imaginem-se num local onde não possam levar o vosso telemóvel/tablet/pc, ou até que ficam sem bateria. Uma vez que estamos habituados a ter acesso a estes equipamentos, é difícil conseguirmos lidar com o facto de não os termos. Nomophobia surge da apreviatura de Mobile Phobia que significa ficar medo de ficar sem telemóvel. E essa ausência causa-nos ansiedade, sendo mais significativa nos utilizadores mais intensivos.
Mas não há caso para alarmes, já existe forma de tratamento no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.
Cybersickness - náusea digital
Depois de olhar-mos durante demasiado tempo para determinados ambientes gráficos ao voltar à realidade sente-se, por vezes, uma espécie de vertigem/tontura. Demasiada cor e estímulos visuais podem mesmo desencadear conflitos nos circuitos cerebrais e levar a convulsões. O termo, designado cybersickness, surgiu em 1990 para descrever a sensação de desorientação sentida por utilizadores iniciantes dos sistemas de realidade virtual. Actualmente não é bem para iniciante, será mais para os excessivos!
Dependência da internet
Semelhante aos jogos electrónicos, a dependência da Internet caracteriza-se pela vontade constante de acedermos à Internet. Sendo sintomas da dependência da internet:
-Preocupação excessiva com a internet;
-Necessidade de aumentar o tempo online para ter satisfação;
-Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;
-Presença de irritabilidade e/ou depressão;
-Quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet serve como forma de regulação emocional);
-Permanecer mais online que o programado;
-Trabalho e relações sociais em risco pelo uso excessivo;
-Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas online.
Cybercondria - hipocondria digital
Cada vez é mais comum o auto diagnóstico de doenças com base na internet, isto é, à mínima dor o que nos surge na ideia é ir à internet ver o que pode ser! Por norma surgem sempre os resultados mais assustadores associados aos nossos sintomas!
O efeito google
Sim, o google também já tem a própria doença, creio que não lhe falta mesmo nada agora! Basicamente esta perturbação torna as pessoas mais limitadas, isto porque, uma vez que podemos ter acesso fácil e simples a esta funcionalidade, temos tendência a não reter tanta informação de forma a recuperá-la posteriormente, até porque sabemos que o Google nos dá a informação que necessitamos em poucos segundos, substituindo, por assim dizer, a nossa memória.
Este cenário promove a preguiça e, segundo o Dr. Rosen, o efeito Google até pode não ser uma coisa má, podendo ser visto como um novo paradigma social em que o ser-humano tem acesso a muita mais informação, tornando-nos mais informados. Mas vai também promover que não tenhamos tantos conhecimentos de forma intrínseca, assim, caso não estejamos junto de um equipamento onde possamos aceder ao Google, temos que recorrer aos conhecimentos da nossa memória a longo prazo e que são menores a nível quantitativo.
Depois de saber isto tudo provavelmente terei de ser internado, já que sofro da maior parte destas perturbações, se não me virem por cá nos próximos tempos já sabem!
Regras: - Colocar a imagem (que está em cima) no blog; - Responder às 11 questões que te foram colocadas; - Nomear entre 4 a 11 blogs (de preferência com menos de 200 seguidores) e dar-lhes 11 questões da tua autoria; - Não podes nomear a blogger que te nomeou, tens que avisar todos os nomeados e deixar-lhes o link do post; - Avisa a blogger que te nomeou para que ela possa ver as respostas às suas questões.
1. O que mais gostas/odeias em ter um blog?
Gosto de poder mandar aqui umas postas de pescada (soou bastante à Norte isto!). Mas é essencialmente isso, gosto de dar opiniões, de escrever umas coisa por aqui e pronto. O que odeio? Não me lembro de grande coisa, o que mais odiei até hoje foram comentários anónimos cujo único objectivo era contradizer o que eu disse com argumentos muito fracos.
2. Os teus amigos e familiares conhecem o teu blog? Se não, porque não?
Alguns conhecem, outros não. Nunca fiz questão de andar a mostrar o meu blog por aqui e por ali, partilho no meu facebook e no meu twiter alguns posts e são partilhados na página do blog no facebook para quem gosta da página. Nunca mostrei, mas também nunca escondi o blog.
3. Há algum blog que te sirva de inspiração?
Gosto de ler outros blogs, mas não me inspirei em nenhum em particular para escrever. Aprendi de outros blogs é verdade, não sei se conta como inspiração.
4. Se te pedisse para deixar uma crítica ao meu blog qual seria?
Se pedisses seria para continuares a escrever. Simplesmente!
5. Qual o aspecto que achas que poderia mudar no sapo blogs?
Era lançar uma aplicação para smartphone. Escrever na net do telemóvel é a pior coisa de sempre.
6. Qual foi a viagem que mais te marcou, pela positiva ou pela negativa?
Não fiz muitas viagens, fiz algumas em Portugal, que adoro conhecer. E duas a Espanha (apesar de que posso ir todos os dias a Espanha). Todas as viagens marcam pelo simples facto de serem viagens. Em Portugal adorei conhecer o castelo dos templários em Tomar (mas não deixam entrar na biblioteca :( !!!). Em Espanha Salamanca e Barcelona.
7. Se pudesses ser protagonista de um filme, qual o género de filme que escolhias?
Ui... Eu adoro quase todos os géneros. Podia ser acção, comédia ou até drama, desde que inspirasse quem o visse (e que me desse um óscar!) ;)
8. Qual o blog que visitas com mais frequência?
São vários. quase a lista toda de blogs que sigo...
9. Quem és quando ninguém está a olhar para ti?
A mesma pessoa que sou quando olham. Não sou pessoa de aparências, sou o mesmo 'parvo' com ou sem gente. Posso ser talvez mais sonhador sozinho!
10. Já ponderaste eliminar o blog? Se sim, porquê?
Não. Também ainda é novinho!
11. Se tivesses possibilidade de viajar no tempo que época visitarias?
Fácil, fácil, fácil... A época dos Templários era a primeira! Depois as torturas da Santa inquisição! Depois ia retirar dúvidas históricas por aí, especialmente à época onde o calendário começou... ;)
É curioso que no dia que marca o regresso às aulas (e à praxe) a TVI tenha emitido mais uma reportagem sobre a tragédia do Meco, reforçando sempre a ideia de que estava a decorrer uma praxe aquando daquele incidente e condenando o alegado praxista. Coincidência?