A revista Time interessou-se por fazer uma reportagem sobre Portugal, mais concretamente sobre quem na altura estava aos comandos do país, António de Oliveira Salazar. Ora, como bom português e dotado de um egocentrismo que o acompanhou até ao útlimo dos seus dias, Salazar acreditava plenamente que a revista reconheceria o seu regime como um exemplo para o mundo e acedeu à realização da reportagem. Já a Time teve uma visão diferente do regime Salazarista e deu destaque de capa ao ditador português:
"Salazar de Portugal, o decano dos ditadores"
Por outras palavras, Salazar era o mais antigo ditador da Europa. Escusado será dizer que a revista foi proíbida em Portugal. E pronto foi isto que retive em três horas de aula, ainda assim pouca gente sabe da existência desta capa.
As tendências nas redes sociais multiplicam-se a uma velocidade que quase não dá para acompanhar. Modas como o planking - que consistia em ficar deitado em locais públicos -, as selfies - tirar uma foto a si próprio ou em grupo onde alguem segura na câmara -, as belfies - que tem por objectivo tirar uma foto do próprio rabo -, ou uma das mais recentes, que teve grande impacto entre os mais jovens, fotografar ou deixar-se fotografar bebado, estão já ultrapassadas. Neste momento a hashtag (#) mais comum no instagram é o #aftersex.
Como o próprio nome indica, esta prática consiste em fotografar-se, sozinho(a) ou acompanhado(a), depois do sexo. Ora isto levanta uma série de questões sobretudo acerca da privacidade, acerca dos limites entre o público e o pessoal.
Não vou considerar esta prática como certa ou errada, porque antes de tudo primo pela liberdade de cada um e todos somos livres de nos expôr-mos da forma que melhor nos convém. O grande problema desta, e outras práticas semelhantes, é que - pelo menos em Portugal - há muito poucas leis que regulem a internet e a colocação de imagens, o que traduzindo significa que as imagens próprias que são carregadas para as redes sociais não tem qualquer direito, podendo por isso ser utilizadas e reproduzidas em qualquer meio, revelando apenas a fonte.
Se algum lado positivo tem esta moda é, na minha opinião, que entre as fotos com esta hashtag encontram-se bastantes fotos de casais homossexuais. É bom ver que cada vez mais as pessoas perdem preconceitos.
Encontrei por acaso o #videodapaula no twitter e depois de uma pequena pesquisa percebi que fazia furor entre os utilizadores desta rede social. Por curiosidade (achava eu que seria uma comédia) decidi ver o dito. Gastei 4 minutos e 12 segundos da minha vida a ver isto e estou sem palavras para descrever o que sinto!
Em resumo, a Paula ama muito o namorado e decidiu jurar-lhe amor eterno num pequeno vídeo. A bela declaração amorosa decorreu ao magnifico som dos sinos da igreja. A rapariga não se cansa de insistir no quanto o ama e que é o amor da vida dela e que dava até a vida por ele. É de amores destes que o mundo precisa! Digam lá, deixa ou não qualquer um sem saber o que dizer?
P.S.: Ao que percebi a versão original - postada pela Paula em pessoa - já foi apagada, mas há sempre quem retenha estas pérolas para futuro entretenimento, e nós agradecemos...ou não!