Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

O fim de uma era!

por António, em 31.03.14

 

Daqui a umas horas termina uma era que nos acompanhou durante os últimos 10 anos. "How i met your mother" foram aqueles 20 minutos semanais que tinha por companhia nos últimos tempos, é verdade que sigo outras séries, mas esta tinha um sabor especial. As peripécias destes cinco vão deixar saudades: as mil e uma maneiras do Barney conseguir um engate, a relação do Marshall e Lily, a brutalidade da Robin e a personalidade do Ted. 

Cinco pessoas tão diferentes que dão vida a um tão coeso grupo de amigos, deixa vontade de poder ter alguém assim para sair todas as noites, beber um copo e divertir-se todos juntos, isto se as circunstâncias que nos juntaram a todos não nos voltassem a separar. 

Bem, esperemos que apareça por aí uma série que nos agarre a todos tanto quanto esta o fez....

Cortar as pontas ao cabelo...

por António, em 30.03.14

Não me tomem por machista ou algo semelhante,

mas alguém me podia explicar qual é a lógica de ir cortar as pontas (aí 1 cm ou menos) do cabelo?

Eu quando vou cortar cabelo é mesmo para cortar, agora vejo tanta gente a cortar só mesmo a ponta do cabelo e até a pagar mais do que eu. Na minha cabeça não faz sentido. Faria mais se aproveitassem para mudar o penteado do que propriamente pagar para fazer uma coisa que dá para ser feita em casa. Acho que por muito que viva é das coisas que não vou conseguir compreender...

Tirem mel!!!

por António, em 29.03.14

Não gosto nada de relações "melosas", aquele tipo de namoros em que as pessoas perdem os nomes e em substituição ganham alcunhas, geralmente com terminações diminutivas. É "girafinha", "pipoquinha", "princesa", "princípe", "bonequinha", entre uma barbaridade de outros nomes. 

Não estou a dizer que chamar um nome fofo de vez em quando seja mau, mas sempre que se falam? Por favor! Não precisamos de andar na rua e ouvir a "pirosice" (não estou certo que esta palavra exista) de casais a conversar numa linguagem no mínimo infantil. Ou pior, não é preciso que se ouçam telefonemas nesse mesmo tom. 

Já cheguei a assistir a homens com aquela pose superior, a perderem todo o sentido assim que abriram a boca para atender o telefone. Guardem para a intimidade esse tipo de conversas.

As pessoas tem nome e não o perdem por estar numa relação. Não é por chamar nomes "queridos" que se ama mais a outra pessoa. Percebam que não transparecem a imagem de um casal unido e amoroso, mas sim o de um namoro de miúdos, de pitalhice. Sentir a necessidade de ser chamado de uma alcunha amorosa é necessidade de atenção e uma relação não é uma desculpa para não estar sozinho. Tirem mel a isso! Por favor...

Follow friday #5

por António, em 28.03.14

Como é dia de recomendar um blog, a minha escolha vai para Vamosfalardequê. Visitem que vale a pena!

Que sabor é este? (O clássico)

por António, em 27.03.14
O FC Porto foi um justo vencedor no clássico de ontem frente ao SL Benfica.
Na minha opinião não se deveu a um enorme jogo da equipa portista, porque apenas dominou a primeira meia hora, ou às seis alterações promovidas por Jorge Jesus, já que a equipa em campo podia ser a titular. A grande diferença foi a abordagem ao jogo. O Benfica entrou para jogar em gestão de esforço com vista ao jogo de domingo frente ao SC Braga, provavelmente um jogo que pode decidir o título de campeão nacional, tentando conquistar um empate e levar para casa as decisões.
O FC Porto, como era esperado, entrou para dominar o jogo, tentar marcar o mais cedo possível, tentar marcar o mais possível. O que acabou por acontecer aos 5 minutos por Jackson.
O Benfica só soube reagir após o intervalo, ainda assim sem mostrar o futebol habitual. A estratégia foi clara (e na minha opinião acertada) adiar a eliminatória para casa e concentrar-se para vencer o Braga, jogo em que se os encarnados perderem pontos poderão comprometer o título nacional.
Hoje muitos benfiquistas estarão com alguma dificuldade em compreender o sabor que tem por digerir e a culpa é do Benfica. Isto porque a última derrota e jogo em que a equipa encarnada não marcou foi a 5 de novembro frente ao olympiacos, depois entrou numa onda de 27 jogos sem perder.
Este Benfica habitua mal os adeptos...

O mesmo corte de cabelo para todos...

por António, em 26.03.14

 

(imagem da net)

A Coreia do Norte implementou há duas semanas, em Pyongyang, uma medida em que todos os homens tem de usar o mesmo corte de cabelo que o seu líder Kim Jong-Un. A nova regra está agora a ser aplicada para todo o país. 

Os cortes de cabelo já eram regulamentados no país, havendo à escolha 18 cortes para mulheres e 10 para homens de forma a combater o cabelo comprido no sexo masculino.

Desta forma, a profissão de cabeleireiro estará severamente afetada, mas por outro lado os que resistirem vão tornar-se especialistas. Depois desta medida só falta haver um dia em especifico para cortar o cabelo. 

Tinha piada termos todos de usar o mesmo corte, ou não?

Uma jogada de mestre(s) lá para os lados da Luz...

por António, em 24.03.14

(a qualidade não é a melhor, mas dá para perceber)

O Benfica tem-nos habituado às excelentes jogadas e a uma, cada vez mais crescente, calma na forma como as executa. Ainda assim, tenho visto, o Benfica ser acusado de ganhar jogos com pormenores individuais, ao contrário de Porto e Sporting que apostam no jogo coletivo.

E até podem, em parte, podem ter razão. Há no Benfica jogadores que num rasgo de genialidade fazem golos monumentais, como já fez o Markovic (aqui) ou o Enzo Perez (aqui) entre os muitos outros excelentes jogadores que o plantel benfiquista, felizmente, tem.

Mas não se pode generalizar - para qualquer um dos lados - o Benfica tem esta época uma das mais inteligentes formas de jogar dos últimos anos. O Benfica sabe organizar um jogo. Sabe gerir uma vantagem. Sabe defender. Sabe atacar. Sabe aumentar ou diminuir o ritmo em qualquer momento do encontro. É o melhor ataque e a melhor defesa (à jornada 24). Tem no banco jogadores que nada tem a menos que os titulares. O Benfica arrisca-se, por isso, a roçar a perfeição.

É por isso que criticam, porque nos olham de baixo.

E eis que com uma jogada de 14 passes, a circular entre oito jogadores, a terminar com uma assistência monumental de Markovic para o Lima encostar., o Benfica responde. Foi só uma jogada de mestre(s) lá para lados da Luz...

O meu menino faz anos...

por António, em 23.03.14

 

Este é o Ruca. Fez hoje dois anos. Tem estilo de modelo, apesar de não aguentar muito tempo parado. É o meu parceiro de caminhadas e porta-se muito bem, se não houver cães pequenos por perto.

 

E é um meigo, faz tudo que eu lhe peço, especialmente se souber que tenho um biscoito para ele. Adora dar-me abraços e lamber as minhas maos. Parabéns Ruca...

Morreu o homem que nasceu hoje...

por António, em 23.03.14

 

 

 

João Ribas, vocalista dos Tara Perdida, deixou o mundo da música portuguesa mais pobre. O sempre jovem músico que nascia a cada concerto morreu hoje aos 48 anos. Até sempre...

O beijo (Inspira-me #4)

por António, em 20.03.14

Não havia ninguém, ou talvez não me recorde de ver pessoas, eras só tu naquele dia. Caminhamos sem um destino de antemão, a minha timidez toldava-me as decisões, mas a ti nada parecia perturbar-te, emanavas confiança enquanto eu por dentro tremia. Acabamos sentados perdidos algures entre o verde do chão e o castanho das folhas caídas, com uma réstia do rio (o Minho) a desenhar-se entre margens. Falamos sobre tudo, sobre quem teríamos sido, sobre quem queriamos ser e falamos e falamos até que suavemente - como a câmara lenta - os nossos lábios se encontraram. Talvez por não acreditares numa relação longa o beijo não foi sôfrego, mas tinha paixão, sentimento, vontade. O que pareceram poucos minutos desenhou-se durante horas. Os nossos lábios dançavam juntos ao som de uma música só nossa. E não eram doces, não eram frescos ou suaves, eram apenas perfeitos porque eram teus. Ali, naquela muralha (de Valença) onde se travaram guerras, travei eu batalhas contra mim mesmo enquanto tu parecias divertida. Ali, onde nos defendemos dos invasores espanhóis, conquistavas o pouco que restava de mim já sem defesas. Quando nos despedimos foi com um rápido beijo de fugida, mas já nada podia fazer esquecer aquele momento e fui embora com um sorriso parvo na cara, sem me cruzar com ninguém pela rua, ou talvez não me recorde de ver pessoas, eras só tu naquele dia...

Pág. 1/2