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Perhaps não são ervilhas!

Se tudo na vida fosse perfeito não havia talvez. E perhaps eram ervilhas...

Despedida...

por António, em 08.05.14


Algures no mês de setembro de um qualquer passado ano que se pode recordar como se ontem mesmo tivesse acontecido, e à semelhança de centenas de outras histórias, fiquei eu, sozinho numa cidade desconhecida e onde não conhecia ninguém. Abandonado à minha timidez e resignado a uma espécie de sentido de missão fiquei ali. A centenas de quilómetros de casa. Desabafando por entre mensagens de texto e distraindo com um ou outro filme. Mas a noite tinha demasiadas horas. 

Entretanto as pessoas foram aparecendo, umas melhores, outras piores e outras para ficar. Fui aprendendo a conhecer o que me rodeia e quem me rodeia. Fiz amizades que não creio serem possíveis de destruir. Conheci pessoas desprezíveis e pessoas formidáveis. Amei como quem ama amigos, amei como quem ama irmãos. Dei tudo o que podia por quem mereceu, porque deram sempre mais por mim. 

E hoje, no dia em que nas escadas da Sé Velha de Coimbra milhares se despedem desta vida, eu estarei entre eles recordando todos os grandes momentos e as pessoas que fizeram com que a minha vida académica fosse como foi. Todos os agradecimentos são curtos para todos estes anos de sincera felicidade. 

Com um carinho especial recordo todas as pessoas que passaram pala minha vida durante a minha licenciatura em Viseu. Com o mesmo carinho recordo os que no mestrado em Coimbra me receberam e me integraram em já existentes círculos de amizades.

A vós levanto mais uma vez o meu copo. Um brinde às boas pessoas por todos os momentos, às más por me ensinarem a crescer e aos que hoje comigo erguem o copo, por cá estarem!

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